Nesse dia 24, além de celebrar o Solstício de inverno em nosso hemisfério, a Maçonaria brasileira reverencia seu patrono, São João Batista, último profeta do Velho Testamento e, também, o primeiro do Novo Testamento, precursor do Messias e anunciador de sua vinda. São João Batista, segundo narra a história, sacrificou-se com abnegação e destemor pelos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, agindo, incessantemente, movido pelo desejo de tempos melhores para a Humanidade, como, aliás, deve proceder um Maçom genuíno.

A Ordem Maçônica entronizou São João Batista como o seu padroeiro em razão da pregação que o santo disseminou, a qual se confunde com os ensinamentos propagados pela Maçonaria Universal. Ao eleger São João Batista seu patrono, a Ordem Maçônica desnuda sua identidade com um homem que, em sua existência, combateu a tirania e se contrapôs aos que abusavam do poder para oprimir e humilhar. João Batista, nosso patrono, ou padroeiro, andou sempre na senda do bem e da justiça.

Contudo, o fato de haver reconhecido São João Batista como seu patrono não faz da Maçonaria, necessariamente, uma instituição de cunho religioso, porquanto, em suas Oficinas espalhadas por todo o mundo, congrega, sem distinção de qualquer natureza, católicos, evangélicos e espíritas, entre outros, homens livres e de bons costumes que labutam todos os dias no fiel cumprimento do principal desiderato da Ordem, qual seja, tornar feliz a humanidade pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância e pelo respeito à autoridade.

Hoje, inspirados por seu padroeiro, Maçons genuínos, espalhados por todo o mundo, mantém vivo o templo da virtude, ajudando-se na tarefa diária de reforçar o caráter; melhorar sua bagagem moral e espiritual e ampliar seus horizontes culturais, agindo sempre através do amor, da ética, da moral e dos bons costumes, jamais renunciando à sua crença no Ser Superior, no Ente Supremo, a que chamam o Grande Arquiteto do Universo.

Viva São João Batista!

Viva a Maçonaria Universal!