O Perigo do Alcool nas Lojas Valdir P. de Castro

01/02/2016

Meus Irmãos, a mensagem principal deste trabalho é de fazer um alerta aos Maçons. O mundo está passando por uma fase de grande evolução, e as pessoas das mais variadas camadas sociais procuram cursos de todas as naturezas, num esforço para adquirir novos conhecimentos. Com este objetivo é que vamos colocar observações com relação às nossas festas de confraternização nas Lojas. Percebe-se que a quantidade de bebidas alcoólicas consumida vem aumentando cada vez mais. Diante da grande necessidade de alertar os Irmãos, principalmente os aprendizes, sobre os malefícios do alcoolismo, que propomos fazer este trabalho. A organização mundial de saúde vem se interessando pelo assunto, e considera o alcoolismo como doença. Os problemas relacionados ao uso e abuso de álcool têm aumentado de maneira bastante preocupante nas últimas décadas nos países desenvolvidos como também nas demais nações do resto do mundo. As terríveis conseqüências e enormes gastos públicos e privados, com o uso e abuso de álcool, se constituem hoje em um dos principais problemas não só de saúde pública, visto os prejuízos de saúde coletiva, como também de segurança publica, face aos crimes e ou delitos relacionados ao usuário. O uso e abuso, portanto, afetam à sociedade, sobretudo nessas duas áreas: saúde e segurança. O que é o Álcool? O álcool é um dos maiores inimigos da humanidade, porque o homem que cai no seu laço perde o senso de responsabilidade, perde todo o respeito próprio, torna-se um imbecil, priva a sua família do conforto, educação, vestuário e pão. Destrói a felicidade do lar, torna-se um demônio para a esposa, uma vergonha para parentes e amigos, um peso para os hospitais e manicômios, cadeia e asilos. O álcool age no organismo humano como uma substância que vai destruindo lentamente, afetando tanto ao corpo físico, quanto ao astral (o espírito). Muitas pessoas, embora saibam dos males que o álcool causa não dão a mínima importância e não evitam ingeri-lo. Em cada gole de álcool há lagrimas de mães, esposas e filhos. O Álcool nas Lojas O álcool nas festas de confraternizações maçônicas, e em muitas Lojas, é permitido com uma certa restrição; em algumas lojas mais liberais se permite o uso do álcool em abundância, não tendo nenhum ponto de vista sobre o assunto. Após as nossas confraternizações é comum alguns Irmãos ficarem até alta madrugada, no final das festas ou jantares e só vão embora quando acabam as bebidas, ou quando não agüentam mais beber, já se encontrando no estado de embriaguez. O Alcoolismo O alcoolismo é o vicio mais difundido, e igualmente aos demais, traz toda sorte de transtornos à sociedade. Acarreta conseqüências danosas ao próprio individuo; prejudica o organismo afetando vários órgãos. Estudos já comprovados dos sinais e sintomas das doenças, dizem que são provocadas pelo uso do álcool: o câncer de esôfago e papila, pancreatite, cirrose, diabete, impotência e pressão arterial etc. Algumas pessoas são moderadas no uso de bebidas alcoólicas e outras, porém, demasiem-se a ponto de ficarem embriagadas, existindo ainda, os que fazem o uso constantemente, formando assim os três principais tipos de bebedores. O primeiro, dos comedidos, fazem o uso equilibrado das bebidas alcoólicas. São denominados de bebedores sociais, só fazendo uso delas em reuniões, festejos e ainda assim de maneira moderada. O segundo tipo é dos que poucas vezes fazem o uso de bebidas, mas quando fazem, excedem além do que seu organismo suporta (vira um leão), estes são chamados de bebedores sintomáticos ou bebedores excessivos, os quais, sobre a ação do álcool, tornam-se inconvenientes, descorteses e anti-sociais, existindo em quase todas comemorações festivas ou reuniões eventuais. Suas características são facilmente identificadas pelo modo exagerado de se comportar, atingindo a anormalidade, podendo ir ao estado de coma alcoólico, dependendo da quantidade de bebida ingerida. Finalmente, o terceiro tipo é dos verdadeiros alcoólatras. Muitos deles logo pela manhã quando acordam, já tomam uma, para firmar ou quebrar jejum etc; são os alcoólatras inveterados, que só param de beber quando já não mais comandam seus movimentos. Aos chamados de bebedores sociais, nada há de censuras, devido não trazerem prejuízos a terceiros e a sua conduta ser mantida, como se nada houvesse ingerido. O que não acontece com os bebedores excessivos, os quais abusam no uso da bebida, embora esporadicamente, embriagando-se, fazendo distúrbios e colocando a sua vida e de terceiros em risco com acidentes, devido o seu desgoverno. O alcoólatra está sempre correndo risco de vida e suicidando-se lentamente com as intoxicações constantes. Quando bebe para matar a fome ou não comem nada quando estão bebendo, nada mais fazem que iludir o organismo. O álcool ingerido em certa quantidade dá a sensação que a pessoa esta alimentada, mas é somente sensação. O organismo vai queimando as reservas físicas. Na gíria popular chamam a bebida alcoólica de “cobertor de pobre”, dando a entender que a bebida aumenta a resistência do organismo, ledo engano. O álcool vai enfraquecendo as defesas do corpo, tanto físico quanto astral, deixando-o sujeito às vibrações negativas do plano inferior, que o domina e o conduz a lugares e situações vibratórias das mais trevosas, sem que tenha força para elevar suas preces de pedidos de auxílio e socorro ao plano superior, deixando-o completamente isolado, o que fatalmente, lhe dará um arrependimento sofrido, mas que será tarde demais. Sendo sabedores que o alcoolismo é uma das manifestações inferiores da alma humana, interessante que a podemos dentro da nossa instituição secular, que tem como objetivo maior pugnar pela evolução do homem, o bem-estar da pátria e da humanidade, construindo templos à virtude, e cavando masmorras aos vícios. IR.'. VALDIR PEREIRA DE CASTRO MESTRE MAÇOM GRAU 15.'. Aug.'. e Resp.'. Loj.'. Simb.'. Acácia do Rio Abaixo, N 35. Or.'. De Santo Antonio de Leverger-MT. GOEMT.
Grande Oriente do Estado de Mato Grosso
Emitido em 25/04/2024 16:52